A autoestima é um aspecto fundamental do nosso bem-estar mental e emocional. Afeta como pensamos, sentimos e nos comportamos em várias situações. A alta autoestima nos ajuda a construir confiança, resiliência e relacionamentos positivos, enquanto a baixa autoestima pode levar a uma conversa interna negativa, dúvidas e falta de motivação.
O que é autoestima?
A autoestima é a visão que temos de nós mesmos, como uma avaliação subjetiva, seja ela positiva ou negativa, a partir da construção de nossas crenças, costumes e comportamentos com base na influência do nosso círculo social e familiar desde a infância.
A falta de autoestima, leva a pessoa a questionar negativamente sobre si, aumenta o sentimento de insegurança e a ansiedade, podendo passar para os estágios mais extremos, como a depressão.
Entretanto, há maneiras de alcançar a autoestima por meio de estratégias. Posteriormente será falado as formas de melhorar o amor-próprio.
Sintomas de baixa e autoestima elevada:
Baixa autoestima: dependência emocional, negligência consigo e nas tarefas diárias, não tem um objetivo claro, busca de aceitação alheia, etc.
Autoestima elevada: respeita a si próprio, põe limites, cuida da saúde do corpo e da mente, sabe ouvir os outros…
Como aumentar a autoestima?
A autoestima é essencial na vida em todo meio social, organizacional, familiar e pessoal. Desse modo, o desenvolvimento dela origina-se a partir do ambiente e de nossos pensamentos.
Abaixo será apresentado 6 dicas para aumentar seu amor-próprio.
Autoconhecimento
Ter consciência de quem você é, como você se comporta e no que pensa, seus pontos fracos e fortes; o que te incomoda; quais são as suas crenças e valores? É essencial para saber onde deve melhorar.
Fazer uma autorreflexão e autoaceitação de onde aquele comportamento irá te levar para, assim, encontrar formas de melhorar caso seja necessário.
Pela rotina ser automática, muitas vezes esquecemos de refletir o nosso “eu”, e questionarmos sobre nós mesmos.
O que eu gosto de fazer?; o que eu costumo evitar porque me causa desconforto, mas que preciso fazer?; quais são as áreas que mais me instiga?…
Todos temos algo a desenvolver, algo que gostamos, que chamamos de talento. É importante explorar ela e tirar o melhor proveito, porém, muitas pessoas acabam não sabendo no que realmente são boas, no que tem aptidão, e passam apenas seguindo padrões no automático.
Um dos livros para essa questão que recomendo é o “Descubra seus pontos fortes 2.0” de Don Clifton.
Crie pequenos hábitos
O tempo de adaptação de um novo hábito pode variar dependendo da pessoa.
É ideal começar com apenas um, para assim, desenvolver esse hábito ao longo do tempo e ir adicionando outro.
Etapas para criar um novo hábito:
1.Defina um hábito que deseja incluir;
2. Defina um horário e local específicos;
3.Torne-o agradável: encontre maneiras de tornar seu novo hábito agradável. Por exemplo, se quiser ler mais, escolha livros de que goste e esteja ansioso para ler. Se você gosta de ouvir música, faça uma lista de reprodução para ouvir enquanto se exercita;
4. Acompanhe seu progresso.
E por último, seja paciente e persistente, o resultado é conquistado ao longo da jornada.
Pratique autocuidado
O autocuidado inclui duas partes: psíquica e física, elas são essenciais para o nosso bem-estar, melhorando a concentração, diminuindo o estresse e a ansiedade. As atividades devem ser feitas com frequência, para se tornar um hábito, como citado no tópico anterior.
Alguns exemplos de como você pode melhorar nesse aspecto:
Autocuidado psicológico:
– Pratique a atenção plena (mindfulness) – meditação, dar a atenção totalmente aquela tarefa no momento.
– Expresse emoções – busque apoio psicológico (ex: CVV – Centro de Valorização da Vida) e procure escrever o que sente.
– Estabeleça limites
– Pratique a autocompaixão
Autocuidado físico:
– Exercite-se regularmente
– Durma o suficiente
– Tenha uma dieta saudável
– Faça skincare
– Tenha pausas
Saiba dizer “não”
Em meio a tantas informações, às vezes perdemos o tempo com algo que não é nossa prioridade, ou aceitar tarefas que não são de nossa responsabilidade, como também não finalizar uma tarefa e começar outra em seguida.
Então, aprender a dizer “não” pode ser uma parte difícil, mas importante, de estabelecer limites saudáveis e cuidar de si mesmo.
A nossa energia deve ser colocada por ordem de prioridade em cada tarefa, ter início, meio e fim.
Cuidado com as redes sociais
As redes sociais podem afetar o aumento da autoestima, ou a diminuição dela. Como dois principais dos impactos negativos é a comparação e a procura de validação (necessidade de se sentir validada pelos outros).
Ela é uma das ótimas formas de obter feedback de seus trabalhos e de sua pessoa, porém deve-se ter cautela no uso.
Portanto, é necessário limitar ao uso das mídias sociais e se policiar de comparações alheias.
Além disso, as pessoas que você segue nas redes podem dizer muito sobre você. O que você deseja alcançar; quais são os comportamentos de quem você admira?
Nós refletimos nossos comportamentos e atitudes em quem nos inspira. Quem você está seguindo contribui de alguma forma (mesmo de forma indireta) a você chegar no seu objetivo?
Desenvolva boas relações sociais
A importância de cultivar relacionamentos saudáveis interfere diretamente na nossa autoestima. Estar perto de pessoas positivas pode nos ajudar a nos sentir mais confiantes e seguros em nós mesmos. Por outro lado, estar perto de pessoas negativas pode reforçar crenças negativas sobre nós, e diminuir o nosso amor-próprio, aumentando a insegurança de nós mesmos.
Selecione bem as pessoas na sua vida. Somos influenciados de alguma forma com quem convivemos, podemos refletir o comportamento inconscientemente. Então, pense sobre as pessoas que você se relaciona e corte ligações com quem não te faz bem.